Antes conhecido como Project Natal, em 2010, novamente na E3, o periférico ganhou nome: Kinect -- trocadilho com as palavras “kinetic” (cinética) e “connect” (conectar). Esse seria o nome que mudaria para sempre o mundo do entretenimento eletrônico.

   A proposta do novo acessório é que basta se posicionar de frente para ele, para se tornar o controle do jogo.

   Basicamente, ele possui:

Como funciona?

   O Kinect usa um projetor infravermelho e um sensor para capturar informações 3D. Já a câmera é responsável por capturar a imagem do jogador.

   Sem que você perceba, feixes infravermelhos são lançados no ambiente enquanto o sensor cuida do restante, captando assim as ações do jogador.

   O microfone serve para que o sensor localize a fonte acústica e cancele os ruídos do ambiente.

O que levar em conta antes de comprar o seu

   O espaço exigido para uma experiência perfeita é de aproximadamente 6 Mt², sem obstáculos. Em alguns jogos é preciso ficar a 3 MT do aparelho para o modo multiplayer. Portanto primeiro confira as medidas da sua sala. Caso você não tenha 6 Mt² totalmente livres, a experiência pode não ser a esperada.

   O Kinect pode identificar até 2 pessoas ativas com extração de 20 articulações por jogador. Portanto não espere que mais de duas pessoas possam jogar ao mesmo tempo.

   Há um pequeno atraso de movimentos, mas nada que atrapalhe sua experiência.

Já comprei. E agora?

   É recomendado que você acesse as configurações e vá a “Configurações do Kinect”. Esse passo é fundamental para que o console e o aparelho estejam em sincronia, resultando em uma experiência apropriada. Ao todo, você terá de passar por três tutoriais diferentes, ajustando o acompanhamento, o áudio e a calibragem.

   Todos os processos são extremamente simples, exigindo apenas a execução de pequenos testes. Depois disso, você já pode partir para outro tutorial: o do Kinect ID. Aqui, você vai aprender a configurar seu Kinect para que ele identifique seu rosto, fazendo o login automaticamente com um simples olhar para o sensor.

Depois de concluídos esses passos, bom jogo, e parabéns, você já usou o divisor de águas da história dos games.

Mas e o Sonic?

   Certo mas você deve estar se perguntando: o que o Sonic tem a ver com isso?

   Sim, você pensou certo: o Sonic marca presença no Kinect, com o jogo Sonic Free Riders.

   Se você já tem o seu poderá desfrutar de um jogo extremamente futurista e ao mesmo tempo extremamente realista.

   Mas se não tem . . . Sonic Free Riders só funciona com o Kinect.

   Lançado em novembro de 2010, Sonic Free Riders rapidamente foi analisado por diversos reviews de sites especializados. Em geral, não recebeu boa avaliação por conta dos controles e por compararem com Mario Kart, como se os dois jogos fossem parecidos.

Entretanto reviews mais robustos, que aceitaram o desafio da jogabilidade hardcore para este jogo de Kinect, relatam que sofreram para se acostumar com a jogabilidade e que é um jogo que não pode faltar para o seu Kinect.
   Há um tutorial inicial que visa orientá-lo quanto aos movimentos. Recomenda-se não pulá-lo. Uma vez passado por ele, você estará encrencado ao ter que usar todos os movimentos treinados na dinâmica da corrida. Entretanto, após dominar a jogabilidade, perceberá quão divertido o jogo é.
   A reclamação principal para quem analisou a fundo o jogo reside no fato do jogo ás vezes subitamente parar de responder aos comandos. Exigindo que você recalibre o sensor novamente.
   Um review que relata bem essa experiência do Kinect foi escrito pelo site G4.

Bem essa foi minha primeira coluna, espero ter esclarecido suas dúvidas. Até a próxima